Poemas das noites perdidas
São aqueles tristes acordes
De mil corações,desalentado
Quando todos repousam
E um unico sêr,deitado
Procura em vâo,o sono
De uma alma,libertada
Mas,nem tudo se consegue
Nem mesmo dormir enebriado
Dentro dos castelos da imaginação
Vem de repente e sorrateiro
O fastama oculto,da desilusão
E como ébrio,assim fascinado
Pela bebida anestesiado
No leito envolto no branco lençol
O ser humando,torna-se um caracol
E a imagem viva do destino
Confude-se com a tragedia
E como cão sem dono,Vagueia
Na noite escura o seu leito é areia
O leito único e malogrado
Das almas,por dura sorte assasinada
Pela seta cruel dos infelicitados.
Resumo: Que noite.. dura..e longa...
Teresina 16 de Novembro de 2010
Virginia Alencar
virginia Alencar