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Indiferenças

 
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Indiferenças

Viver uma vida sem mágoas e saudades
Sem esperar de ninguém um carinho
Com poucas esperanças de felicidades
Enfim, caminhar por aqui quase sozinho

Estar indiferente a todas as falsidades
Viver como um estranho neste ninho
Não se iludir mais com as vaidades
Apenas ficar em paz no seu cantinho

Ver a vida somente por um espelho
Não se apegar a ninguém de joelho
Não lastimar as migalhas divididas

Não esperar mais nada do seu irmão
Não se rastejar por nenhuma paixão
Não cobrar as promessas esquecidas.

jmd/Maringá, 03.01.11


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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