Ao som, daquela música, que é a tua Passeia, a minha alma, em teu olhar No sorrir de teus olhos; no seu brilhar Numa ternura, que transparece, de alma crua
Embebido, por teu olhar e teus afagos Em teus lábios, o desejo se perpetua Beijando, ternamente, sua pele, nua Por eles semeio-me, entre ferverosos tragos
Esvoaçam, as almas, dos corpos, unidos Esvoaçam beijos, entre ais e gemidos Em, uma crescente, desmesurada avidez
É a extase do amor e da paixão No desejo; na carne há sofreguidão E eu morro e renasço e morro, outra vez