Abrem-se portas a memorias de um passado submerso
Tudo o que eu escondia dentro de um pequeno universo
Sem qualquer culpa sobre qualquer acto cometido
Sinto a responsabilidade de um sucesso nunca obtido.
Por mais que lute não faço ou sou suficiente
Para salvar qualquer alma que se sinta doente
Todas elas falham sobre a palma da minha mão
E numa angustia agora mergulho o meu coração.
Procuro na dor a liberdade da minha mente
E por isso o meu corpo sofre doentemente
A bebida que não me arrefece a angustia
Que eu procuro afogar sem qualquer denuncia.
Grito o horror que se pronuncia em silencio
Tempestades dentro do meu tão proclamado império
Abandono-me num canto sem qualquer salvação
Respiro a agonia que para sempre sobreviverá no meu coração.