Poemas : 

Poema da eternidade

 

Parei no tempo da crueldade, lixei-me para as palavras
Não! As quis eternizar, imortalizar para vós, não!
E o meu poema, se fez na voz dos seres mal amados
Entre soluços, entre tantos choros, desentendimentos
Ele estava cego e repleto da saudade, do que ele viveu
Enterrei! As confusas palavras belas, a minha bondade
E o meu poema ficou azedo, cheio de desespero, aflito!
Já foi o tempo, que desflorei nas belas e puras poesias
Oh! Poema! Quanto silêncio, quanta inspiração, eu senti
Quantas lágrimas eu derramei, a escrever-te aqui, só!
Noites frias perdidas, entre paredes sombrias, remoída
Entre os meus nobres sentimentos, desabafos, traições
E o meu poema, ajudou enterrar o machado da guerra
Despertei através da paz, desabrochei as rosas brancas
As pombas voaram ao sabor do vento, livres, felizes
A voz de Deus! Poderosa se fez escutar nos corações
De tantos irmãos adormecidos, precisando de carinho
Deixei que o meu poema imigrasse, através do tempo
Cravei-o a palavras de amor, as desenhei a ouro fino
Levei-as através da terra da magia, para lá do arco-íris
O meu amado poema imortal e suas reais inspirações
Foi rainha, fui mulher, fui fada, foi mãe e poetisa
E naquelas palavras, derramei tantas lágrimas cristalinas
Que rolaram pelos mundos dos sonhos, da alquimia
E nem mestres, nem mágicos acessavam no meu mundo
Que sem saber, as palavras, que eu cravei de eterna saudade
Eu pensei seriamente eu desistir de ti, oh! |Amado poema!
Como eu posso? Se tu fazes parte de mim e eu sou tua...




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Betimartins
 
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