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INCÓGNITA

 
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Desesperado não sei qual é a tua?
Que às vezes me ofertas paixão,
Até dizes que quando estás nua,
O frio que sentes é o da solidão!

Se de te me aproximo, Recuas,
Se me afasto, queres-me de volta...
Dizes até a todo tempo... Eu sou tua!
Daí minha grande revolta!...

Sou paciente, não quero perdê-la,
Jamais, juro, pensei em esquecê-la
Pois és da minha vida a amplidão

Se és louca?...Logo ficarei por desejar-te!
Talvez, com tua aquiescência, amar-te,
Para acalmar o meu ingênuo coração!





 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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