Mondadeira

Texto dotado de vocábulos raros e rebuscados, além da maciez gostosa que já estamos habituados. A primeira estrofe foi fabulosa. Beijos amigos que cheguem aí. Valeu, Nanda!

Nanda,
um poema muito feliz, numa tradução imensamente carinhosa dessa figura humana, a mondadeira. Daqui, não conhecia esse termo, que seria algo como agricultora, plantadora de algo. A sua "mondadeira" é especial, como o é todo o poema.
Beijo,

Sandra.

Eu também gostei muito. Aliás é raro encontrar poemas assim, tema e termos. Todo ele imbuído de social e excelente poesia.
Beijo Nanda

A mondadeira do Ribatejo
Semeia o pão de cada dia
O cansaço lava no Tejo
Chega a casa sem alegria
Largos anos ali passou
Comendo o pão
Que o diabo amassou
É a vida ingratidão.
Vai cantando com simplicidade
E ali deixa a mocidade.
E contente o coração.

Nanda gostei do seu poema, fez-me ir lá atrás ao tempo da minha gente.

Beijinho amiga Poetiza

Voltei a outros tempos, quando a minha mãe mondava nos trigais alentejanos! Foi um prazer ler! Muito parabéns, Nanda!

Bom dia querida Nanda,
Gostei muito desta visão poética da "Mondadeira" que bela decoração :)

"Cobre-se de chita e cor
Com nastro bem apertado
Avental de pano cru
Na mão carrega o talego"

Confesso que desconhecia o significado da palavra, já aprendi alguma coisa hoje :)

Beijinhos, feliz dia *

Jessica Neves

Ah, se eu fora Videira,
Outra monda cantaria,
A da Vida minha leira,
A da Vinha, em alegria!

Beijinho, minha fada-madrinha!

hoje em dia a monda
saiu de moda
(como quase toda a agricultura).

Saudações!!

Abilio

Nanda, querida poetisa.

Aprendendo por aqui. Eu tinha a ideia de que monda fosse algo fictício ou robotizado. Mas, vejo aqui que são mulheres agricultoras que cuidam de trigais.

Isso é cultura. Obrigada.

Beijo na aura.

Rosangela