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... apetece-me a velejar entre as palavras e sangrar com os olhos, no lirismo das águas que escorrem dos cantos e contos do castelo... tudo é paraíso e inferno na harmonia cacofônica onde brotam as perguntas... e eu não sei as respostas, mas se a utopia é a essência, talvez os anjos estejam dormindo no céu da boca, a espera do beijo que os despertem, pois não há nada mais utópico que o amor... e não há nada mais verdadeiro que o ódio que ele provoca.
E porque, porque será que mesmo assim, as estrelas ainda nascem?

O seu poema agora está nos meus olhos, pulsando no silêncio das nuvens em chuva.

Lindo, lindo, lindo!
Beijo Felipe.