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O amanhecer do meu torrão sem ela

 
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Somos matutos prazerosos desta aurora
aqui donde os dias são iguais
exalando o perfume que não é de fora
do alto as frondosas árvores e nelas como rituais
os pássaros cantam em sincronizados duetos que demora
em especial os canários e os azulões demoram mais
onde vivo há outros de sorte iguais a mim agora
depois de ditos exaltados deste paraíso dos mortais
surgem fora os Caboclos, brancos, doutores, apreciadores da flora
interagindo ao espetáculo a céu aberto, ha respeitos contratuais.
igual direito a fauna que só multiplica não vão embora
bebo água de cacimba, banho o rosto, do juá as limpezas dentais
do oriundo riacho alguns pescados, às frescas frutas da hora
degustando amoras dedilho o violão em canções sentimentais
se perde o olhar na imensidão a lembrar do amor coração chora
por falta a única a espera dela me enaltece, por descuidos banais
eis me aqui por pouco tempo sozinho por ti o corpo implora
com teto, com chão, mas sem o amor dela não sou feliz jamais.



barreto
 
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barreto
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