Poemas : 

PROTOLÍNGUA

 
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Gê Muniz

PROTOLÍNGUA

Vacila à protolíngua
espumando simbologia
ao frenesi da vida,
o miolo da ventania.

Tremia em pisca-olho
n’um verso que rebulia
ao matadouro da noite,
ao nascedouro do dia.

Confusão em trança-pés.
Enfastio da geometria.
A borrasca se sustém,
entretém a histeria.

Nesse moimento crítico
um temporal prenuncia
o remoinho de pranto
da solidão que se oficia.

- Gê Muniz -
 
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GeMuniz
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