Era noite cerrada e trovejava bastante,
sentia arrepios e um medo constante.
Com um sentimento de impotência,
fechava os olhos e pedia clemência.

Queria que parasse um pouco,
queria que fosse menos louco...
Fizesse aquilo que se chama pausa,
só par eu averiguar a causa.

Mas não parava de chover, nem trovejar.
Não parava, não me deixava sossegar.
Sentei-me encolhida no chão,
ouvi não mais que um trovão.

Parou, parou para me ouvir chorar,
parou ou fez uma pausa para me acalmar?
Meu coração batia agora mais devagar,
Não ouvia chover, nem trovejar.

Pausa...foi feita uma pausa...

 
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Rosalia
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