Poemas : 

Sectarismo Semântico

 
Em meu corpo chove o suor da utopia
Inundando as crateras da região agreste,
No mar que desfila suas vagas no ponto leste
Há calhas que protegem o ribombar da fantasia.

No dilúvio intenso evidencia-se a fadiga do organismo
Que labuta lento sem os acordes da sinfonia,
No marasmo em que desponta uma sutil letargia
Ocorrem querelas que buscam iludir o despotismo.

Há dormência lombar nos ossos do esqueleto
Que causa cataclismos de teor suspeito
E seqüestram-se as magnólias que não vivem no sertão...

A garoa ácida fecunda o néctar da nostalgia
Reduzindo os efeitos que adereçam o ornamentar da alegoria
Que finge alimentar os pilares exóticos da emoção!

 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
570
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.