Perdida

Bom dia Janna, nas relações de afetos as promessas são evasivas, e a lógica não existe contamos apenas com o calor dos nosso desejos, enquanto nos sejam favoráveis.
Parabéns pelo seu contagiante poema, um grande abraço, MJ.

Sempre na vida existe um crepúsculo...
E, um novo amanhecer.
Bjus Janna
Ray Nascimento

Amiga Poetisa
Janna

Os amores que acabam se explicações...é complicado um final assim...gostei da inspiração
Bjinhos
Carol

Olá, Janna. A paixão afunda, o amor flutua. Parabéns lusos.

Palavras que bate forte no coração, silabas de uma solidão. Um poema que traduz um intenso sofrimento.

martisns

Amor, perdoa-me.
Sou o culpado de tudo.
Aqui te entrego o meu carinho.


A nado
em águas revoltas me lancei,
sem qualquer salvação…

Braçadas curtas,
corpo gelado,
massacrado
de tantas milhas que nadei…

Senti tantas rochas,
e águas,
cortando-me todo
deixando-me sem nada
acabando por cair no fundo,
no meio do lodo.

No fundo do oceano
e já morto,
no silêncio,
me deitava sob esse pano.

Alma ali perdida…

Nem pulsação sentia,
não era o que ambicionava,
pois o amor
bem respirava
condensado de magia.

Fiquei morto…

A saudade,
as lágrimas,
o sofrimento,
tudo caía no nosso pensamento!

Do outro lado,
outra alma chorava
sentindo que a meio do oceano,
seu amor se matava…

Olhou o Céu,
fixando o seu olhar nas constelações
que premeditava a união dos seus corações.

Lançou-se…
Chorando,
braçada após braçada
procurando a sua alma amada,
que tanto lhe jurava,
por amor,
por sonho,
por doçura
por ternura,
por saudade,
por paixão
que não desejava perder o seu sabor.

A meio do Atlântico
e com o passar
de uma linda estrela cadente
para o fundo do oceano,
assim decidiu olhar.

Quem no fundo estava?
O seu amor,
que sua alma perdida despertava…

Silenciosamente,
corajosamente
e apaixonadamente,
ao fundo do oceano mergulhou.

Em lágrimas geladas,
o seu amor viu
onde na sua doçura o emergiu,
matando todo esse frio.

Sentia-se naufraga,
enquanto o seu amor não acordava,
mas do seu amor se orgulhava,
sabendo o quanto ali se crepitava!

Paixão,
explicação,
união em torno do seu coração,
que se cola de emoção,
renascendo o desejo
que à beira da água,
mataram a sua mágoa
com um selo de um beijo apaixonado,
assim se comprometeram
e renderam
ao amor a eles destinado.

Lágrimas,
beijos,
carícias,
amor,
tudo é o seu amor,
no seio da intensa ternura,
que os faz amar
de mão dada
a unir a sua doçura,
que os faz calar,
no seu profundo sabor
oriundo desse longo mar.

Amo-te Janna.

Um poema que clama o amor,
com voz alta!
Gostei muito.

.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨)
(¸.•´ (¸.•`*´ Gabi

Boa noite Poetisa...

São momentos assim que o coração deseja encontrar uma explicação...
Às vezes as palavras nos enganam e as promessas feitas são apenas um modo de nos iludir...

Me vi dentro deste poema!

Parabéns,amei!

Abraços brasileiros e grata por sua gentil visita!

Bela poesia! De vez em quando a paixão nos apronta mesmo, vira os nossos barcos, rouba nosso chão.
Adorei.
Abração.

Agora, lendo os comentários, é que vi a resposta do seu namorado.
Que legal!
Isso é que foi resposta.
Felicidades.
Abração.