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SENTIMENTOS LATENTES

 
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SENTIMENTOS LATENTES

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SENTIMENTOS LATENTES




Sonhos e ilusões vagueiam!
Invadem o espaço da fantasia...
E desejos os rasteiam,
Inebriados pela luz do dia!

Negras nuvens se acumulam!
E o tempo muda de repente...
E a beleza e a tristeza se juntam,
Unidos pelo obscurecimento!

E o poeta visando os raios solares,
Distanciou-se de outros lugares...
Perdendo o acaso da natureza!

E embora com sua aflição incontida,
Por dias de paisagens repetitivas,
Conserva a retidão na incerteza!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
Texto
Data
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2001
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 21/12/2007 15:47  Atualizado: 21/12/2007 15:47
 Re: SENTIMENTOS LATENTES
Dois amores

Alentejo terra minha,
terra que meu viu nascer,
foi madrasta foi madrinha
e lá me viu crescer.

Contigo muito aprendi,
muito tive que padecer,
em Évora sempre vivi
foi bom te conhecer.

Ensinamentos adquiri,
amor à porta bateu,
Évora não te esqueci
mas nunca mais serei teu.

Nunca serei emigrante,
bem cedo te abandonei,
sou um alentejo, um errante
que muito te dei e amei.

A Ásia tudo me deu,
seu amor e seu carinho,
de braços abertos me recebeu
quando eu andava sózinho.

Isso jamais esquecerei,
essa tão grande bondade
Évora te recordarei,
com nostalgia e saudade.

Muitos anos já passaram
desde que aqui cheguei,
meus cabelos branqueram
Macau sempre amarei.

Pois foi cá que aprendi
o que era a solidão,
amor a uma chinesa prendi
e liguei meu coração.

Português não esqueci,
aprendi bem a lição,
na China sempre vivi
com amor no coração.

Meio século quase passado,
novas raízes criei,
tenho o angue já cruzado
vindo do amor que sempre amei.


É ESTE AMIGO JAIRO O ME SENTIMENTO PATENTE, O SEU POEMA ILUSTRA GRANDE PARTE, A SEU MODO, ESTE MEU SENTIMENTO TAMBÉM.

UM ABRAÇÃO AMIGO COMPANHEIRO