cabo orange

e como se nota a escolha das palavras "desaguares neste aquário de saudade" e como se sente sempre o marear pelo mar, procurando horizontes, "se estivesses lá".
Como o navegar pelas procelas, terríveis procelas em mar alto, e distante da terra firme, "tormentos",,, mas mais longe "fúria trepidante dos pensamentos", ou "lindo precipício sacolejante
triturando ossos perpendiculares".
É da saudade que se escreve, não da tristeza ou da fuga,"do alto extremo d’um instante vibrante". Que assim seja. Obrigado.


Agradeço-te

Passei, li, gostei e estou desejando uma linda semana!

parece que o poema diz de quando a gente se ausenta pra longe, e se for o cabo orange fica bem longe, ao norte brasilis, distante das coisas cotidianas, assim vejo por seu um citadino metropolitano, e por mais que belas imagens duma aventura nos surpreendam e nos proporcione o gozo da liberdade; como esta de ter os cabelos soltos ao vento. ainda assim, no pensar voltamos aos momentos de calmaria, e aí nos quedamos nas lembranças ficadas lá atrás, no horizonte, que o olhos veem quase a se afunilar entre o azul e a mata...
beijo Mary, e aquele abraço bem caRIOca