Poemas : 

Quase um Náufrago

 
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Entre os mundos desse planeta e meu universo
Sim, quantas vezes estive no escuro
Daí conheci a lua que guiando marinheiros em meio a nevoeiros
Igual ao farol, parecido com o sol
Iludido pela beleza, cego pela clareza
Não podia ver quão longe, compreender o quão perto
Do horizonte surgia, oposto partia
Em noites não aparecia, me perguntava o que aconteceria
Diante da imensidão, não olhava em vão
Algumas piscavam e outras não
Milhares de milhões, formando constelações, não eram ilusões!
Encantando pelo o brilho, contando em cima do ladrilho
Como pisca-pisca de natal, nada vi igual
Fui enfeitiçado e sem perceber amaldiçoado
Nessa deriva sem fim, conheci por fim
Ventos que sopram de leste ao oeste
Quente e frio se chocam ao sudeste
Estou na tempestade mas também estou no sol que arde
Sem glamour, acabou seu esplendor
Brilho que me fez delirar, sonhar ao te observar
Homem ao mar, quer me ver nadar ou afundar?
Perdi a lua contando as estrelas
Longe daquele tempo
Transcendendo em meio tempo
Deitado, entendendo
Olhando na luneta, observando
Nunca a perdi
Porque nunca a prendi
Esta além do entre céu e mar
Noites aparecera e outras não surgirá
Mas estará lá?
Abandonado, necessitado,
Retardado, alienado,
Em seu brilho um mau-olhado.

 
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Sonicjef
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