Frio

Sem palavras...

É com um ar entristecido
que acordo cambaleando
e sigo para um dia, destemido
enquanto andando, pensando.
Debaixo de roupas tão banais
Elas as tais, cobrem toda a solidão
se cozem a mim para sem falhas
se esconderem os ais
e reste então
estas simples migalhas.
Boca aquela inexistente
e de dedos falante
que escreve de forma decente
e fala de forma errante.
E é com o Sol que começa
o tormento que são os meus dias
a recordar, a desesperar
sem cura para tal doença
sem acorde para tais melodias
sem vistas de acabar.
E é aqui que encontro
de alegria uma luz
que faz de mim tonto
um poeta em mim tranluz
e me põe a dedilhar
sem querer parar

Sem razão para invejar tamanho louco
que de tanto chorar tem o espirito rouco
Este que agrada com tão pouco
esgota palavras ao ler tal oferenda, fica ouco

De Inverno a Verão
enquanto acordado
Aqui posto agora a minha inspiração
E fica então o meu enternecido Obrigado!

...
Literalmente sem palavras sinto que nada disse no que acima escrevi. Mas que bom é agradar e sair agradado
Despeço-me com um grande Obrigado!

as tempestades passam, assim como o tempo se esvai, meus pedaços pelo chão eu juntei, antes mesmo de fazer sem querer nem menos desejar, meus dedos também a digitar, sem querer parar, ao poeta agradar, sei que nada disse também, mas tu sim é de verdade um poeta, como o que um dia conheci, o que me fez amar, me fez sentir, ao amigo e tão inspirado poeta, sou eu que agradeço tão gentil poema que com todo o coração guardarei...não em um papel que poderá rasgar ou perder-se, mas em um lugar onde traças não podem roer, nem tão pouco ser roubado, já que de mim foi roubado meu amor, e me levado e hoje só o que me resta é a dor...

até breve...