Poemas : 

A ternura do papel

 
O papel todo esbranquicado, branco que nem a neve
atraente com o seu aspecto leve.
Exigente de todo o cuidado de quem faz o seu uso.
Estranha a mao que nao ousa toca-lo.
Com a sua brancura roga que alguem pelo menos uma vez ao dia o risque, o pinte e que nao o rasgue.
Descubri!
A beleza do papel esta na escritura humilde e carente de um escritor pricipiante, que nao sabe o que escrever e como comecar uma coisa mesmo se a ideia existir, nao ousa.
Brancura reluzente, e a sua ternura, sua tristeza ,seu vazio e o desejo de que por ventura alguem o possa pintar, riscar a rimar.
E desejo de que muitos possam se acomodar a ele, desabafar o que nao se pode contar a um semelhante,
o que acha o coracao humilhante.
Guarda o papel segredos, sacrificio dos dedos.


Xavier Sergio Tembe / Sedoso Franzino

 
Autor
Franzino
Autor
 
Texto
Data
Leituras
744
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
2
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 16/08/2014 20:08  Atualizado: 16/08/2014 20:08
Usuário desde: 03/09/2012
Localidade:
Mensagens: 18165
 Re: A ternura do papel
Interessante! Esse papel é que nem gente! Beijos!
Janna