Luso-Poemas
 
Poemas : 

Sentimentos Genéricos

 

Não repararia em si nem se pudesse ter
o delírios dos sonhos perdidos
os olhos dos inimigos caídos por seus martírios infiéis
o terno canto atraente dos pescadores de pássaros
afoitos pelo delírio
de poder respirar

Não conseguia controlar a ideia de poder
ver o ser esguio perseguido sem saber por qual motivo
se entregar
sentir a verdade
fazer jus ao sentido

as palavras repetidas nas memórias perdidas

Restou-lhe apenas a permutaria dos
sussurros na madrugada
aflitos por seus
sentimentos genéricos cedidos ao contratempo
das relapsas ideias de ser
ou não ser de fato quem era




thess

 
Autor
Thessica
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1076
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
12 pontos
6
3
0
Recentes
sem mais
duelo ao vosso tempo seu
canto ao ponto do perdão
Gritos e Súplicas [ao vento]
Senhor Coelho
Aleatórios
Realidade Paralela
Choram as bailarinas do deserto
Sentimentos Genéricos
(im)PERFEITOS
realidade ilusória da perfeição
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/12/2014 16:01  Atualizado: 04/12/2014 16:01
 Re: Sentimentos Genéricos
enquanto leio vou descobrindo pepitas aqui e acolá. parabéns.


Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 04/12/2014 17:08  Atualizado: 04/12/2014 17:08
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: Sentimentos Genéricos
Boa tarde poetisa, seus versos enredam uma cena, de empatia de almas com afastamento de corpos, por significativas desconfianças, parabéns pelo contundente poema, um abraço, MJ.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/12/2014 17:20  Atualizado: 04/12/2014 17:20
 Re: Sentimentos Genéricos
" No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento... "

( Mario Quintana. )

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre