Poemas : 

Imortais

 
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No fim do arco multicolorido

da Mensageira de Hera

Me aguardava leviano

O anjo que combinava o som com o silêncio

Que sucedeu a morte dos filhos de Urano



A voz grave e melódica

De coração dissonante

Cantava o silêncio de força orquestral

Que profetizava o arranjo final.



O anjo enfermo que quer curar

E se cura

Almas expostas que sangram

E sangrando se misturam

Até se tornar singular



E a alma ensolarada e siamesa

Regra os excessos e duplica sua força

Surgida do vazio original

Amparada por Eros percorre do Caos ao Cosmo

Se tornando imortal.

 
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LineLua
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