Manchei minha poesia eu confesso; Minha garrafa de vinho já esta pela metade; Sou apenas um plebeu, deixei de ser Vossa Majestade; Me perdi em minhas buscas, me afoguei na vaidade;
Minha poesia esta manchada, com vinho derramado; Hoje sou um velho tolo, uso as roupas pelo avesso; Sujei também minha poesia, com cinzas do cigarro acesso; Só queria na verdade por ti e por todos ser amado;
Poderia ter feito tudo nessa vida..... .... Menos de vinho a poesia, eu ter manchado.
Quae todo poeta escreve com vinho e cinzas faz parte do sangue e da alma essa compulsão e dela o encanto imperfeito que perdura enquanto a palavra viver.
Sei bem como é escrever com vinho e cinzas, mas a ternura do seu comentário, me faz acreditar que as palavras irão viver para sempre, muito obrigado eusouvc pela leitura fico muito honrado e feliz por gostar do que eu escrevo.....
Belas figuras vc conseguiu passar Márcio nos termos da poesia...todos os versos que constituem o seu poema estão bem inspirados e as "culpadas" são as musas ou seja as inspirações que correm na mente de quem as vive/canta, entre vinho, cigarros, cinzas, e sai um belo tema, real ou irreal a poesia tem essa capacidade de "baralhar" quem lê, pois os sentimentos de cada um são intransmissíveis...
Um trecho bem inspirado, liberto, objetivo, singelo e complexo ao mesmo tempo poeta a começar pelo título que vale a pena realçar se me permite:
Sara, juro que não tenho palavras, pelo comentário lisonjeante, sabe as vezes leio alguns de meus textos e os acho bons, mas me surpreendo que sempre os mais simples, consigam ser os mais complexos, e fico feliz de poder mexer com os sentimentos sejam eles bons ou ruins, muito obrigado, fico honrado pela sua visita, as portas estão abertas, volte.....
Re: Uso as Roupas pelo Avesso
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