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Funeral...

 
Funeral...
 



Entre a névoa cinzenta
Fez-se o meu funeral.
O ódio destruiu a minha alma,
Obscurecidos,
Tornaram-se os meus olhos.
Congelado meu sangue permanece.

Fique forte disseram-me,
Não sucumba ao suicídio,
Apenas use as laminas como alivio,
E isto foi o que acabou,
Me matando...

Gritos de dor ecoam
Por entre a terra batida sobre o meu túmulo.
As sombras...
Tendem a corromper os mortos.
E o desespero...
É a única paz que me resta...

Mutilado.
Desolado.
Atormentado...
Eu morro.

Silenciado pelos céus mórbidos,
A chuva mistura-se as minhas lágrimas.
Aprisionado em meio à escuridão inquietante,
De meu doloroso funeral.

 
Autor
NiaxeAugusto
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/05/2015 09:44  Atualizado: 30/05/2015 09:44
 Re: Funeral...
Ventos que tocam em nossos corpos, que se insumam com o outro lado, onde os olhos fecham, sentindo aquele silêncio frio de um obscuro, onde nossos espíritos se vagueiam ao encontro de nossas almas