Procuro a paz no ínfimo pormenor,
Procuro-a na simplicidade e descomplexificação,
De tudo aquilo que percebo ao meu redor,
Procuro extraí-la para o meu coração…
Deteto-a num raio de Sol que me atinge,
E no sorriso que provoquei e me iluminou,
Tento afastar tudo o que me restringe,
E me impede de ser quem eu sou,
Procuro-a ao não pensar na dor que é pensar,
Desvanecendo pensamentos que me arrefecem o olhar,
Procuro-a captando a essência da natureza que me rodeia,
Sentindo-me vivo e esquecido da mente que devaneia,
Sonhando olvidar o inolvidável,
Sonhando não sonhar nem ter sonhos,
Sonhos afastam a paz tornando-a inalcançável,
Ofuscando-a na efemeridade do que supomos…