Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Madrugada.

 
Tags:  dor    madrugada    -    angústia.  
 


Quando eu acordo na madrugada ainda escura,
Sinto em todo meu corpo, uma dor que impera.
A solidão, neste momento, me traz amargura
E a angústia da minh'alma, então se apodera.

Ao longe, ouço um galo cantar n’algum quintal,
Anunciando que em breve a aurora irá chegar
E nesta tristeza, deverá colocar um ponto final,
Devolvendo-me coragem para a vida enfrentar.

Neste instante ligo o rádio, em músicas regionais.
Um locutor comenta alguns assuntos nacionais
Que no dia, em todos os jornais serão noticiados.

O alvorecer vai trazer-me de novo muita alegria.
O raiar do sol me livrará desta dor, desta agonia
E os fantasmas da noite serão todos exorcizados.

Maringá, 08.11.07.

verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
943
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Jiripoca
Caixão sem gavetas
Asilo
O mistério da Lua
Canção de meu adeus
Aleatórios
Estrela cadente
Tudo mudou
Inveja
Florbela Espanca
Vida
Favoritos
DOS HOMENS
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 15/02/2008 13:05  Atualizado: 15/02/2008 13:05
Membro de honra
Usuário desde: 29/01/2008
Localidade: Maringá-
Mensagens: 1910
 Re: Madrugada.
Sem demagogia, considero este um dos meus melhores poemas.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/02/2008 20:17  Atualizado: 15/02/2008 20:17
 Re: Madrugada.
Um belo soneto...
A esperança do raiar do dia,
afasta os fantasmas da noite.
Gostei!
Abraço
Lia

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre