Há no ar nevoeiros de alucinações,
rios correm, entoam canções,
o silêncio quebra-se sem nada dizer
os espaços estão repletos,
num vazio de gritos contidos…
Já nada é igual, nem nunca mais poderá ser,
os silêncios dedilham palavras de euforia
para enganar a saudade, que fervilha
no corpo cansado…exausto deste tempo,
de mudanças onde nada muda…
Figuras geométricas, dançam nas correntes
cada olhar descodifica com a mente,
aquilo que lhe vai dentro
nada tem um lugar…nada é igual aos olhares…
Os mudos gritos querem voltar,
sem conseguirem sair deste lugar!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
Re: Num vazio de gritos contidos
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