Poemas : 

Palavras que nunca acaba até a última palavra

 
O tempo já mais volta atrás, e na continuação dos dias, sugo nostálgico por ser menino, um dia que se foi, naqueles anos limitados.
Pertinência em que permaneço, é que nem ouço o eco das minhas palavras, já não sinto o que sentido faz, murmúrios do que fui, murmurando o que sou, agarrando a minha penitência de viver.

Fez se sombrio o meu coração, e tão triste a minha imaginação, alcancei uma overdose do medo, cantando esta pura agonia, a arte contempla a arte, um sábio que escreve sem as palavras conhecer, são as pegadas deixadas em terra sobre terra, no que aprendeu no tempo que se foi.

Fui valorizado em alturas da inocência, hoje penso sobre o meu mundo, e outros mais além de uma imaginação, valorizamos um preçário, já mais terei um preço, não tenho tabelas, tenho uma certa importância, perante ao que plantei, recolhi...

Sim, o mundo pode dizer que já tentou viver, um templo de fantasias, mas, posso sonhar, viajar, no roncar do meu sono, na verdade da honestidade da vida, há sempre uma manhã que regressa, como sempre voltarei a despertar.

O que é certo, neste fosso que respiro, haverá um amanhecer que se vai esquecer da minha carne, e neste sereno esquecido, que será o fim de tudo que se desbota de mim.


Hugo Dias 'Marduk'

 
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HugoDiasMarduk
 
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