Poemas : 

FOBIAS

 
FOBIAS
Queria rasgar de morte os meus medos,
Sentir me superior a todos eles.
Enfrenta- los...
Destrui- los...
Elimina- los... .
Ficar em paz,
No interior de mim mesmo!
Queria rasgar de morte os meus medos,
Sentir a vida florir em tons garridos,
Viver intensamente cada dia,
Em paz...
Em calmas...
Em desejos ardentes, amores queridos!
Queria rasgar de morte os meus medos,
Oh como eu queria matá-los!

F.Serra


 
Autor
F.Serra.Pintor
 
Texto
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Enviado por Tópico
Rogério Beça
Publicado: 17/08/2016 11:16  Atualizado: 17/08/2016 11:16
Usuário desde: 06/11/2007
Localidade:
Mensagens: 1913
 Re: FOBIAS
Os medos são o início das coragens.

Mas há certo medo:
inibidor, castrador, constritor.

Esse sim deve morrer. E encontrarmos em nós a capacidade de o fazer.
Fala-nos disto o teu poema digo eu.
A escolha de temas fortes é sempre segura.

Gostei da forma. Esta esparsa alongada tem sentimento e força.

Nota:
Quando fizeres copy paste não incluas o título.
Esse tens de por num campo especifico pedido pelo site, que já conheces. Assim está repetido sem necessidade.

Abraço


Enviado por Tópico
Rogério Beça
Publicado: 17/08/2016 11:18  Atualizado: 17/08/2016 11:18
Usuário desde: 06/11/2007
Localidade:
Mensagens: 1913
 Re: FOBIAS
Os medos são o início das coragens.

Mas há certo medo:
inibidor, castrador, constritor.

Esse sim deve morrer. E encontrarmos em nós a capacidade de o fazer.
Fala-nos disto o teu poema digo eu.
A escolha de temas fortes é sempre segura.

Gostei da forma. Esta esparsa alongada tem sentimento e força.

Nota:
Quando fizeres copy paste não incluas o título.
Esse tens de por num campo especifico pedido pelo site, que já conheces. Assim está repetido sem necessidade.

Abraço

Enviado por Tópico
Margô_T
Publicado: 18/08/2016 10:20  Atualizado: 18/08/2016 10:20
Da casa!
Usuário desde: 27/06/2016
Localidade: Lisboa
Mensagens: 308
 Re: FOBIAS
O teu primeiro verso (que mais tarde se repete, acentuando a sua importância para o desenvolvimento do poema e no incitamento do sujeito poético) chamou-me bastante a atenção, já que combater os “medos” com um dos maiores medos (a “morte”) deixa-nos, de repente, desarmados… sem sabermos muito bem como reagir perante o facto de, efectivamente, alguns medos nos servirem como alavanca para combatermos outros – sendo que a morte tem um papel crucial sobre todos os outros medos, fazendo-nos relativizá-los.
Para olharmos os medos de cima e nos sentirmos superiores “a todos eles” é necessário “enfrentá-los”.
O sujeito poético, porém, quer mesmo “destruí-los” e “eliminá-los” para, assim, “ficar em paz” consigo mesmo e, “em tons garridos”, “sentir a vida”.
Todavia, pelo último verso, fica a sensação de que, conforme esperávamos, esta vontade é inexequível… uma vez que haverá sempre algum medo (ou réstia de medo) em nós.
No entanto, tal não é necessariamente nocivo, já que enquanto houver desejo/vontade de mudar/ultrapassar algo (como um medo) teremos um trilho a percorrer e haverá movimento interior em nós, tornando-nos mais capazes e conscientes.


Enviado por Tópico
MarySSantos
Publicado: 19/08/2016 21:08  Atualizado: 19/08/2016 21:08
Usuário desde: 06/06/2012
Localidade: Macapá/Amapá - Brasil
Mensagens: 5734
 Re: FOBIAS
perdoe-me por deixar aqui este pedacinho de medo:

MEDO


aquele quieto lago
que sempre passo ao lado
tudo dentro parado
e de repente
uma folha
uma pedra
e a dança
fantasmagórica
do reflexo


MarySSantos

espaço em pedaços


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deu gosto ler sua Fobia inspirada!

bj