Poemas : 

Vendedor da morte

 
Open in new window

Sol, Chuva, Frio,
Ferro à mistura
Num corpo
Que cai
Inanimado.
Não cai um,
Caem dois, três
E mais… torcidos
Pelos cacos de ferro
Semeados em cada esquina
Das cidades devastadas
Pelo cantar das armas.
Corpos caem inanimados,
Vigilados pelo silêncio
Das casas mortas pelas bombas
Que vêm beijar terra poeirenta,
Vermelha de sangue.
Humildes habitações
Se tornaram em cemitérios
Onde jazem corpos dos inocentes
Sem merecidas sepulturas ou bênção
De quem do lado de lá
Vende a morte dissimulada
Em ferro fundido

Adelino Gomes-nhaca


Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
 
Texto
Data
Leituras
908
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
34 pontos
6
6
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/10/2016 09:31  Atualizado: 25/10/2016 09:31
 Re: Vendedor da morte
A violência no mundo esta demais, as pessoa estão matando as outra por motivo fúteis. A vandidagerm cresce a todos momentos


Enviado por Tópico
Jerenino
Publicado: 25/10/2016 13:54  Atualizado: 25/10/2016 13:54
Da casa!
Usuário desde: 04/09/2016
Localidade: ponte nova mg
Mensagens: 478
 Re: Vendedor da morte
A crueldade reina em massa, não é meu amigo?

o cenário que vive
o poeta
nesse campo de guerra.

Belo poema meu amigo
amei ler

Abraços poéticos para você

( jerenino )


Enviado por Tópico
Maryjun
Publicado: 26/10/2016 01:23  Atualizado: 26/10/2016 01:23
Membro de honra
Usuário desde: 30/01/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 7121
 Re: Vendedor da morte
Boa noite, poeta amigo.

Quanta verdade em seu texto. Parabéns!!

Abraço,
Mary Jun