Textos : 

RONDA

 
Tags:  poemas    música    textos  
 
                                                                    RONDA

            Baseado na história da música Ronda.

   O sol acabara de se esconder atrás dos montes. Numa noite fria,a garoa cobria o asfalto da cidade de Sao Paulo de ponta a ponta. Em seu apartamento ela entrou no banheiro,saiu maquiada,se vestiu,pegou a bolsa abriu a porta e saiu.

   Andou por muitos bares e avenidas. Em cada bar que entrava esquadrinhava cada canto com o olhar interrogativo. Cansada,desencantada da vida,votou para o seu apartamento no centro da cidade.Se alguém que a conhecesse dissesse:--Desista,essa busca é ínutil. Ela não desistiria.

    Abriu a porta,pegou o controle em cima da mesa perto do telefone e ligou a tv. Passava um progama desses de sensacionalismo.  Recostou no braço do sofá...a porta abre,ele entra com uma caixa nas maos. Anda até a cozinha,abraça-a por trás,beija-lhe o pescoço:--Assim você me faz queimar tudo. Ele ri,coloca a caixa em cima da pia e continua com as caricias:--Desse jeito sabe onde isso vai dar. Ele a pega nos braços,ela desliga o botao do fogão. Entra no quarto,com o pé empurra a borta que bate. É neste momento que o telefone toca,ela abre os olhos,na tv passava os reclames programação ela pega o controle e desliga a tv. O telefone parou de tocar. Ela vai até o quarto,veste outra roupa,dá uma retocada na maquiagem,abre a gaveta pega o revolve,volta para  a sala,coloca-o na bolsa,olha para o relógio na parede e diz:---Dormi mais de uma hora. Vai até a cozinha,abre a geladeira,pega a garrafa,coloca àgua no copo, termina de beber e sai.

   O frio,a garoa não impedia que pessoas vagueassem feito mortos vivo àquela  hora da noite.Mais uma vez andou por todos os bares e lugares onde ele costumava ir e nada. Antes de voltar pra casa se sentindo infeliz,dessceu pela avenida Ipiranga cruzando com  a avenida São João,entrou no bar. Ele ria abraçado a outras mulheres com um taco na mão. Na hora que ia conseguir colocar a  bolinha na caçapa,os seus olhos  a vêem parada a alguns passos. Ele com um sorriso sem jeito,caminha ao seu encontro.-- Na certa a puxaria para o canto chando-lhe atenção-- Ela Olhando para todos e fixando os olhos nele, enfiou a mão na bolsa,retirou o revolver,o tiro ecuou pelo ar. O corpo ensaguentado ficou estirado no chao

     O meu segundo conto

                                              Camuccelli



 
Autor
Camuccelli
 
Texto
Data
Leituras
545
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
0
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.