SEM RUMO
(Jairo Nunes Bezerra)
Extático manuseio o mouse enegrecido,
Transfiro imagens para locais desapropriados,
Meus manuseios iniciais são interrompidos,
Ante uma manhã com espaço ensolarado!
Tua imagem me segue no avançar das horas,
E fitando-a mais desejo a tua aproximação...
Virastes uma exemplar senhora,
E afastas de minhas fantasias o teu coração!
Transformas-me alterando o meu destino,
Deixando-me até sem tino,
Perdido na amplidão!
Vivaz e sorridente segues por novo caminho,
Abandonando-me sozinho,
Na nova estrada da desolação!