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VIELAS DE LISBOA

 
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Aqueles vielas estreitas
Onde se sofrem maleitas
De alguns amores perdidos.
Vielas com formas bizarras
Onde violas e guitarras
Soltam acordes sentidos.

Vielas tantas vezes cantadas
Por poetas e também trinadas
Por novos e velhos fadistas.
Vielas dos jovens namorados
E de alguns amores negados
Por certas razões bairristas.

São as vielas desta Lisboa
De Alfama e da Madragoa
Famosa a sua sardinha assada.
De manjericos ás janelas
Bailaricos até de madrugada
E há sempre um coração que voa.

Amores, amores brejeiros
Quando à luz dos candeeiros
Se encontra também o Cupido.
Beijos fogosos trocados
Dois corpos entrelaçados
Pelo St. António, protegidos.

A. da fonseca





SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

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Autor
Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/03/2008 18:24  Atualizado: 18/03/2008 18:24
 Re: VIELAS DE LISBOA
ai ai poeta! estou aqui suspirando com todo esse romantismo que seus versos traduzem, e a vontade de conhecer essas Vielas de Lisboa com seus encantamentos protegidos pelo santo...rs amei ler bjs