Prosas Poéticas : 

Uma experiência...irrepetível!

 
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Eis-me de volta a casa,hoje dia do Pai, mais uma noite com Poemas com o sabor melancólico das horas derradeiras, de mais um dia de todos os Pais,de mais um dia 19 de Março deste ano 2008,porém com imensa vontade de colocar em prática os ideais de fraternidade e de união familiar.

O problema é quando elas acutilam!

Doi ao homem que observa a sua papoila a trabalhar tal qual escrava, doi ao que só observa, doi ao que quer ser servido com pompa e circunstância, doi ao pequenino dos mais pequenos ...e tudo muda de figura, embora como adultos que somos, saibamos fingir a máxima que vai dentro de nós"quero saír deste filme!".O acto I desta odisseia decorreu normal...havendo um ânimo superior na segunda parte, quando o ambiente aqueceu, com o recitar intenso que ele colocava na voz, a voz tremia-lhe, sentia-se nervoso, ou simplesmente, precisava de beber água...repetem-se os mesmos erros, já não havendo a capacidade de discernir o que está bem ou mal, nem Jesus Cristo nos livra da má língua, nem o Dalai Lama nos instiga à reflexão e prudência.
O que interessa realmente é a Poesia ali estar e a vontade em conjunto de a ter e de a sentir era de forma galopante.

O nosso imaginário é percorrido de esperança porque o que lá vai lá vai.Constato que Fernando Pessoa tinha razão quando diz"Tudo o que penso ou medito fica sempre pela metade, querendo quero o infinito, fazendo, nada é verdade".
Houve até fogo de artifício nos olhares,todavia este foi ínfimo para aquecer os nossos pobres corações.

Assim se realizaram os propósitos e ficaram os mesmos a tentar edificar um reino que caducou pelo derrubar da sua pedra angular ...por isso,experimentou-se, o que de si é positivo. Eu tenho pena, muita pena, que tudo o que aconteceu, o que foi crescendo, ele com o seu veneno, o tenha assassinado e ainda mais, porque acredito.que quem escreve assim, tenha dentro daquele coração de pedra. imenso amor acorrentado...

Com o desvendar da realidade concluímos que teríamos de nascer de novo para retornarmos à infância pura, onde o amor era o propósito máximo.Eu pecadora me confesso...

E.L.

2008/20/12


E.L.

 
Autor
Emilia Lamy
 
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