Poemas : 

SONHOS SECOS

 
Quantas vezes
eu bebia a esperança de experimentar
teus lábios?

quantas vezes
fizemos de nossos distantes momentos,
em um web can, momentos
de amor mágico?

Quantas vezes
em incontidos e estranhos desejos
e fantasias nos queimávamos?

Quantas vezes
em terríveis chuvas de fogo,
nos matávamos para, no dia seguinte,
ressurgirmos mais bravos?

E de que
adiantou tudo isso, todo esse amor,
todo desejo, toda angústia
e toda dor,

se agora
não passo de um lamento
de saudade por ti eternamente
passada?



Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)


 
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Thor
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