Sonetos : 

Uma Linha

 
Uma linha
Sem princípio nem fim
Poderia ser a tua vida ou a minha
Mas o destino não a traçou assim

A disposição pode ser Linear ou em espinha
Decorada com ouro ou marfim
Visto que te vesti de rainha
Despojei os restos de mim

A solidão por mim caminha
Com uma arrogância de cetim
E frágil rasgo o que tinha

Para compreender o frenesim
Que açoita esta vinha
A quem já ninguém diz sim


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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