Minha cidade tem o mar
Mar que me viu nascer 
Adoro contemplar 
Do crepúsculo ao nascer 
Vejo a cidadela 
De um grande navio 
Me sinto nele a navegar 
Não sei para onde vai 
Mas tudo que quero é te encontrar 
Sou um viajante clandestino 
Neste barco encantado 
Fiz nele o meu caminho 
Para este amor de verdade 
Na proa do convés 
Abro os braços para o céu 
Se enrola em mim uma brisa 
Que tem teus braços 
Para me abraçar 
É o amanhecer 
Nesta linha viagem 
Sou guiado por um anjo
Neste amor que está a nascer.. 
Vítor Aldegalega