Poemas : 

ADVERSATIVOS

 
Tão nobre e vive a pedir asilo...
O pobre é engolido pelas ondas
Na vida das peripécias redondas
Onde não se sabe o que é aquilo.

Tão rico e sobrevive sem estilo...
O indigente só respira por sondas
Na existência de ações hediondas
Em que a fome mata o desvalido.

Tanta abundância sem um porquê,
É a carência que faz o mundo sofrer
Perante anacronismos coadjuvantes.

Diante duma abastança que é dossiê
Só há bolos com espinhos de glacê
E uma água cheia de anabolizantes!


DE Ivan de Oliveira Melo

 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
324
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.