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O APAGÃO

 
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O APAGÃO NO BRASIL
Já não é a primeira vez que acontece um apagão nas grandes cidades do Mundo.
Eu por exemplo, tive um apagão enorme na minha carteira e não consigo ver algo de interessante nem mesmo à luz das velas, são coisas que acontecem e ninguém está livre de um dia ter uma surpresa.
Mas há surpresas assim que até são agradáveis. Lembro-me, por exemplo do apagão na cidade de Los Angeles, todos ficaram aborrecidos, mas nove meses depois, as nascenças de bebés multiplicaram-se por nem sei quantos por cento.
Aqui há foi a vez do Brasil de sofrer esse fenómeno, não seii se as nascenças se multiplicaram também.
Mas nestes casos há sempre uma história para contar.
O apagão deu-se. As cidades ficaram sem luz, e os ascensores pararam sem hipótese de pedido de socorro visto que os alarmes como é óbvio, não funcionavam.
Acontece que num desses ascensores estavam dois jovens de cerca de 18 anos que até nem sequer se conheciam.
Falavam da falta de electricidade, falaram reflectiam ao que podiam fazer para sair daquele problema e nada de encontrar solução.
As horas passavam. O jovem, malandrão, começou a pensar que era uma oportunidade em ouro para se pagar a menina.
Começou por dramatizar a situação.
-Isto vai ser difícil sair daqui, se eles não conseguem encontrar rapidamente a solução, acabamos por morrer aqui com fome, sede e falta de ar. É triste morrer assim sem mesmo conseguir ter um pequeno prazer antes de morrer.
-Tem razão, disse a jovem com as lágrimas nos olhos.
-Tenho uma ideia, disse ele. E se fizéssemos amor? Assim esquecemos que estamos aqui fechados e é mais fácil de suportar esta escuridão, que pensa?
-Ah... não!...
-Mas sim. Porque não? Já viu o que é poder morrer sem ao menos fazer amor uma última vez?
-Isso também é verdade...aceito, mas só uma vez!
-Certo, então vamos lá.
E começaram a fazer amor. Uma vez, duas vezes, três vezes e o mesmo momento que ela conseguia o seu mais belo orgasmo, a luz acendeu-se.
- Ah não!!!!!!!!!!! cortem a corrente por favor!!!!! gritou a menina.
A. da fonseca


SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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Autor
Alberto da fonseca
 
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