Assina-me

A sensibilidade aprimorada da tua delicada escrita, verga a nossa monotonia, com beleza ...

Obrigado querida Vânia.

Ainda bem que regressaste aqui , há muito que o tecido das palavras ansiavam pelo manuseio, da alfaiata... menina.

Saberia que o poema era teu, ainda que não o assinasses, fico sempre a reflectir na beleza das tuas palavras, geralmente na procura de as interpretar, e fico admirando a tua arte.
Gostei querida amiga.

Os dois últimos versos são muito bem achados.

Há uma expressão marcada da atracção. Sobretudo no "...a qualquer hora do dia...".
Porque há o assumir da satisfação duma necessidade.
Mas também a luta pela manutenção da magia. Para não descambar em qualquer coisa mais fraternal.

De resto, parece que é transição que se verifica em todo o poema.

Os primeiros quatro versos parecem contar-nos a história duma história que acabou, ou que deveria acabar, pondo fim talvez a alguma hipocrisia, ou comodismo.
Mas também dum sujeito poético que deseja a um outro que procure "...alguém...", num momento meio de redenção.

Um acto de amor.

"...Assina-me..." é um verbo reflexo estranho. Assim como os "perca-me..." e "...prometa-me...".
Mas assim hifenizado, parece manter uma ligação.

O assinar é uma marca de identidade.
A nossa assinatura tem valor legal em quase todas as situações. Há quem se dedique até a falsificar para ter vantagens sociais e económicas.

Este título, em forma de pedido, também torna o sujeito poético uma assinatura, um nome, uma tinta e um papel.

Feito por outro.

Andas muito visceral.

Não me canso de elogiar estes poemas curtos que, em muito pouco, dizem muito muito.


Abraço

olá Vania

em poucos versos dizes muito, até o título sugere um acordo o qual ambas as partes não estão totalmente de acordo ( será assim?) . não pretendo desnudar teu escrito, faço minha leitura e assino por baixo.

data venia


atenciosamente
HC