Meu amor infantil

Distância alguma meu amigo, meu objeto de deseja era mesmo uma caixa de bombons da Garoto, bem mais modesta que essa maravilha da Língua de Gato.
Era pré-adolescente e fui com minha mãe no mercado. Escolhi a caixa, cheirosa, reluzente, mas ao chegar em casa ela a colocou num lugar inalcançável sem uma escada. Todavia isso seria descoberto e assim aguardei por horas até degustar os bombons.
Meu avô era dono da fábrica de chocolates Dizioli e quem é do Brasil, certamente conhece sua maior criação: o Dadinho (que na verdade quando criado e lançado em 1954, chamava-se Confeito de Amendoim 4° Centenário em homenagem aos 400 anos da cidade de São Paulo.). Saudações.

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Sim, sim...balas Dadinho, deliciosas, vinham embrulhadas em  papelotes prateado. Dizioli, teu sobrenome vem me instigando a lembrança desde o prineiro contato... no que você, amigo Sergius, clareou minha memória com essa revelação, imediatamente me catapultou para meu passado quase que deteriorado, isto é; quase sete décadas, ainda assim, me proporcionaste a alegria de reviver flash desse tempo... eu lá com meus sete, oito anos, em frente ao Instituto Marques, escola que iniciei meus estudos fundamentais, aguardando a abertura do portão mas com o umbigo colado no tabuleiro de gulozeimas do Seu Teófilo, cadeirante simpático que conhecia todos os alunos pelo nome. Vendia  mariolas, biscoitos(bolachas aí), balas Ruth e também Dadinho. Vou parar a prosa por aqui porque senão vou falar dos meus professores; Oswaldo, Coraci, Livio, Marlene, Normênia, queridos... aí esse papo vai render prá mais de metro. rs
Um abraço bem caRIOca  pra ti!