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Fim do mundo

 
Fazer de contas não adianta nada
Não se pode esconder as montanhas do sol
O que tem que acontecer
Mais cedo ou mais tarde irá ser feito
O tempo não para
A vida não espera
E as escolhas devem ser feitas.

Por que muitas pessoas sofrem?
Por que não se permitem viver?
Eu fico aqui fazendo essas perguntas
Quando ninguém mais parece se importar
E no espelho não se vê ninguém
Apenas vultos vazios em sepulcros vazios
E lá fora alguém grita palavras de ordens
Dizendo que já é o fim do mundo.

Quem foi que estabeleceu essa data?
Quem tem certeza do que irá acontecer amanhã?
O silêncio não pode ser interpretado a revelia
O tempo não pode ser impedido de continuar
A jornada deve ser feita com coragem
E os olhos abertos para a realidade
Porque não sabemos quase nada
Porque somos ignorantes.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

 
Autor
Odairjsilva
 
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