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Evento das Estações - Poema Auto do Homem Chamado Outono (R1)

 
Como floriste em terra árdua
cada veio do meu corpo
com a vontade daqueles verdes prados
folha a folha caem agora nuas dos ramos.

Colheita de maçãs vermelho garrido
feno macio, desfolhada , nossa cama
cantaro sabor da tua boca
mosto de água pé no cimo de duas colinas,
meus seios.

Vivadi embriaguez no gira discos
gira, rodopia a destilar em descanso
se olhasse para o calendário,veria
ainda ontem primavera criança.

Um coração melancia
nunca mais te verão
se duas castanhas fazem S.Martinho
fumeiro o outono, enfarruscados.

Alguns ouriços espalhados
secular vento norte
nectarina terra molhada
em teu cabelo fios caiados.

Dos autos até à próxima estação


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