Sonetos : 

Cativo

 
Tags:  poeta    cerrado    luciano    Spagnol    aflição    cativo  
 
 
Ao que a poesia verseja, e teia
Sussurrante, trivial, num clamar
Num amargor do que a perreia
Imersa em um profundo pesar

Com inquietude que devaneia
Um falho sentir, o pouco estar
No qual a insatisfação a enleia
No âmago de um triste poetar

Enturvo nesta aflição tão aflita
De sofredor que na dor orbita
Se limito, então, dizer não sei...

Sei que é danoso, penetrante
Sentimento avarento, pedante
E cativo desta sorte me tornei.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 abril, 2024, 19’18” – Araguari, MG


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
Autor
LucianoSpagnol
 
Texto
Data
Leituras
36
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.