Tenho os pés cansados de memórias
Que guardo nestas velhas peúgas
Côr púrpura que me roem
O estômago com o seu hálito
Algumas são meras cópias
Que sugam como sanguessugas
A criatividade e a imaginação fogem
Transformando-me num falso retrato
Uma imagem carregada de escórias
Voltada para o mundo às cegas
Sem perceber de onde fluem
Estas dores, gostaria de levá-las no rio do esquecimento!!
Bruxelas 06-06-2011
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!