Luso-Poemas
 
Poemas -> Desilusão : 

Saudade sentida

 
Quando a saudade vem, feito lamento,
Silêncio em mim se acende, sem medida.
É como um mar que inunda o pensamento,
Mas não encontra voz na alma ferida.

Tento escrever, mas falha o sentimento,
As letras se desfazem, fugitivas.
No peito, um nó, vazio e encantamento,
Em guerra as horas lentas e cativas.

Queria te chamar, dizer teu nome,
Mas cada som é frágil, se consome,
E morre antes de tocar o ar que invade.

Fico a sentir, sem forma e sem coragem,
A dor que não se diz vira paisagem
Nos olhos fundos de quem tem saudade.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Instagram
@poetacacerense
 
Autor
Odairjsilva
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
391
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
2
1
0
Recentes
O labirinto dentro de mim
A História não dorme nos livros
Ficar sem você
Só os teus olhos
Não posso voltar para ontem
Aleatórios
A dor escondeu-se no silêncio
Quem sabe ela ouvirá
O que tem do outro lado do muro?
Estou aqui se quiser me ver
O Brado no Ipiranga
Favoritos
Cinzas
Decadência
Se eu pudesse...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
MÁRIO52
Publicado: 06/07/2025 20:32  Atualizado: 06/07/2025 20:32
Colaborador
Usuário desde: 24/02/2025
Localidade: PORTO-PORTUGAL
Mensagens: 883
 Re: Saudade sentida
A saudade é mesmo assim.
Está cativa dentro de nós. Prisioneira do nosso sentir.

Gostei bastante, caro amigo poeta.

Abraço fraterno!

Mário Margaride

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre