Neste mundo,
Repleto de áfama,
Guardamos
Selados,
Muitas vezes,
Nós próprios,
Por falta de coragem…
Não interrogamos
Quem sou eu?
O que faço aqui?
O que sinto,
Neste momento?
Eis que o medo desponta.
Atravessando as portas do meu ser.
E não contente,
Abana tudo à volta,
Uivando,
Incessantemente,
E, por fim,
Deixa-me sozinha.
Estou cansada,
De estar
Aqui,
Sem conseguir
Agarrá-lo…
Dia
Após dia…
É quando,
Pela primeira vez,
Ouço
Uma voz de advertência,
Dizendo
Em calmaria:
Descubra-se,
Não tema
O seu maior tesouro.
Você.
Sim,
Você!
Deixe
De vez,
De correr,
Atrás ou na frente
Do medo.
Pare
Um pouco
E descubra o seu lado:
Criativo
Divertido,
Social
Amigável
Responsável.
Adeus ao medo,
Seja de dia,
Seja no silêncio
Da noite,
Que tantas vezes
Receamos e acabamos
Mal.
Pense,
A resposta é visível:
Enfrenta tudo!
Até o tesouro
Mais escorregadio
Que possa existir,
No seu dia a dia!
Não lamente,
Avance!
Existem mais minutos
Horas,
Anos,
Mas nenhum deles,
Para!
Saibamos
O elementar:
Embora sejamos o reflexo divino,
Em molde humano,
Somos igualmente,
As nossas escolhas,
As nossas descobertas …
E conclusões
Precipitadas ou não!
Agir,
Escutar,
Refletir,
Chegar além…
Estando com tudo,
Tão perto,
Só depende de você!
Milhões,
Trilhões de almas,
Tão diferentes,
E ainda assim,
Unidas num só sopro,
Num só espírito,
Eterno.
Humanidade,
Em via
De extinção
Ou evolução
Contínua?
Quem sou eu?
Quem somos nós?
Meras sombras
À procura de Luz.
Por isso,
Quem ousaria criticar?
Quem sou eu
Para julgar
O próximo?
VanDblue
Inspirado no capítulo "Quem sois?", in: Caminho, verdade e vida- Chico Xavier pelo espírito Emmanuel.