Maat

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Gosto dos poemas que me fazem ir à procura de novas palavras ou personagens.

Neste caso, o título remete para uma deusa egípcia, associada à justiça, não apenas entendida como obediência a uma ordem ou lei, mas como força natural inteligente que encontra equilíbrio no caos primordial.

Segundo a Wikipédia, "no julgamento dos mortos, ela [Maat] pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo com a pena da verdade. Colocava a pluma na balança, e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos dos mortos. Entretanto, se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammit para ser devorado."

Estes elementos aparecem pulverizados ao longo do poema, associando-se a uma certa visão da intuição feminina, tradicionalmente considerada mais intuitiva e emotiva, fundando a dignidade não apenas no direito, mas em algo transcendente, do domínio da sensibilidade.

A deusa da justiça e da verdade
bem reverenciada
CrooMaat
Lígia Nascimento
Flor Morena