No sussurro do silêncio, ecoa a saudade,
Palavras não ditas dançam na brisa,
Um coração que anseia pela verdade,
Escreve no papel a dor que precisa.
Tinta e papel, aliados na luta,
Cada letra é um grito contido,
Em versos, a alma se desnuda,
E o amor perdido é reescrito.
A caneta desliza, como um rio sereno,
Desaguando em sentimentos profundos,
No vazio da noite, um lamento pleno,
E em cada estrofe, revivo segundos.
Oh, como é doce essa arte de escrever,
Transformar o silêncio em melodia,
Dar voz ao que é difícil de dizer,
E fazer da dor uma poesia.
Assim, entre linhas, a vida se revela,
O passado abraçado em cada rima,
No silêncio que grita, a alma se apela,
E na escrita, a saudade se anima.