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Rogério Beça | Publicado: 08/09/2025 11:39 Atualizado: 08/09/2025 11:39 |
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![]() Arriscamos várias leituras neste poema.
O autor coloca o título duas vezes. Não é "...hábito..." seu. O título funciona, assim como (primeiro) verso. Há uma forte tendência neste autor para desconstruir provérbios e aforismos. Acho isso engraçado. Há a graça de, por exemplo, romper com preconceitos. Vestir "...o mal..." é, supostamente o contrário da ideia beata dos monges. Mas o mal existe em todos nós, até nos santos. Assim também é a pureza. Portanto colocamo-nos todos mais próximos da condição do "...longe...". O poema também tem a aliteração, ou se quisermos antes, a rima para lhe dar alguma graça, e alguma ambiguidade, sem nunca se tornar obtuso, ou confuso. Curtinho, mas altamente filosófico, e quem sabe, espiritual. Favoritei à primeira leitura. Abraço |