Abraçando os devaneios
Corpo cansado e inseguro,
Ao sentir o peso da solidão,
Abraçando os devaneios,
Tento gritar o nome dela,
Me aborreço nesta fuga e dúvidas,
Desisto! Chama-a, então.
O semblante disfarça um triste gemido,
Queria os teus afagos e o toque das tuas mãos,
Confuso, meus delírios me atormentam,
Minha vida parece não ter razão,
O silêncio é trocado por uma turbulência,
A emoção de ter você ou de não ter não.
Abro a janela!
Até o vento me sufoca,
Cortinas de fumaças vem de uma plantação,
Enquanto observo já um pouco distraído,
Nesta estrada com neblinas,
Corro! Para te encontrar em outra dimensão.
Elias da Silva Barbozza
