Poemas : 

Dualidade Extrínseca

 
O peso de consciência turva
É a lentidão da alma pequena
Aqui é o pecado que nos salva
E só a absolvição nos condena

O homem é um bicho raivoso
E nossa raiva não sabe amar
O amor como necessidade
E seus desejos por saciar

Não existe freudianos convictos
E Nietzsche também sabia mentir
O ego sempre morre de fome
Enquanto o narcisismo morre de rir

Sem mera influência do lacanismo
Mas a linguagem só me é percepção
O inconsciente é adestrador de ilusões
E o meu tenta domesticar a solidão




Jeferson

 
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Jdcc1
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Enviado por Tópico
namastibet
Publicado: 18/10/2025 08:59  Atualizado: 18/10/2025 11:13
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 Alma turva e limpa


Alma turva e limpa



O peso da consciência me curva,
Parte mística parte física, humana
Profunda, a minha ideia era vivê-la,
E tentei viver nela, infecta, falhada,

Vim Vê-la, julga-se perfeita assim,
Como julgo meus versos curvados,
Eunucos quebrados, e com os quais
Me satisfaço, disfarço o facho, curvo-

-Me a não ter nada, ser ninguém,
Não ter consciência nem palmas,
Tod'o prazer sendo fingido falso,
Se recurva e me tortura, esfola

Assim a morte a obra morta, rala,
Ralha-me devota a consciência,
Revolta é uma espécie de crença,
Emoção a livre expressão dela,

Assim como também a consciência,
Não fala verdade aceitando igual,
Desdobrando crença paternidade,
É o que eu faço, desdobro-me em

Falsas dignidades embora me julgue
Colosso d'Rodes, guerreio conceitos
Contrários, "frisson" versus desapego,
Separo a luz e a escuridão falhada,

Da ciência do que me vai na curva
Da alma, desta alma turva e limpa
Que não se contenta em ser "uma",
S'quer múltipla, ímpia e ela própria

Limpa, muito embora imprópria.


J.M.





apagarei breve , as minhas desculpas